- ME SALVE! - ME SALVE! - ME SALVE! Era o que Diego
conseguia ouvir. Diego ao mesmo tempo em que se encontrava em todo estado de
medo possível, estava doido para salvar aquela linda voz por qual se apaixonara.
- Quem está aí? Como você foi parar aí? Como faço para abrir
essa porta? Diz Diego em um tom de aflição.
- ME SALVE!
- Como eu vou te salvar se você não me diz o que eu tenho
que fazer? Quem é você? Como foi parar ai?
Diego apavorado começa a dar chutes e socos na porta, pois
não sabia como abri-la, quando de repente escuta a voz bem perto de seu ouvido
dizendo:
- Se acalme Diego, não é com a força bruta que você vai me
salvar. Confie no seu potencial. Aquelas vezes todas em que você usou a força
física adiantou? Então se concentre e faça o que for preciso.
Diego em um tom mais calmo respira bem fundo e começa a
analisar o que podia fazer, quando olha para o lado direito de sua parede e vê um
gancho meio enferrujado contendo uma chave pendurada por um barbante. Diego
logo então busca a chave, e vê que ela poderia servir na fechadura.
Diego se indagava de como essa chave foi parar ali, se ele
nunca a tinha visto. Mas isso não importava. Ele precisava salvar aquela voz.
Precisava saber de quem era a voz. Diego então se aproxima da porta e vê que a
chave se encaixa perfeitamente naquela fechadura velha e empoeirada.
- Você está ai? Pronto consegui abrir a porta. Está
machucada? Me mostre onde está que vou ai te ajudar.
- Estou aqui, caminhe até o meu encontro.
Diego entra por essa porta e descobre um lugar bastante
obscuro, onde era a descrição em que usava para descrever a tristeza, a solidão
e o vazio. Um lugar em que para ele não era novidade, parecia que já o conhecia
de muito tempo. Diego andava, mas ao mesmo tempo parecia que não saia do lugar,
quando de repente avista a dona da linda voz em que procurava.
- Conseguiu Diego. Você me achou.
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*** Personagem Novo ***
Francine: A menina, ou melhor a voz misteriosa pela
qual Diego se apaixonou. Ser de tamanha doçura e ao mesmo tempo carregando toda
a sua obscuridade em sua carinha de anjo. Ela é o exemplo de que nada é o que
parece ser.